Antes de tudo, vale saber que a África do Sul é um país multilíngue. Oficialmente, são 11 línguas reconhecidas, incluindo zulu, xhosa, africâner e, claro, inglês.
Apesar de não ser a língua materna da maioria da população, o inglês é a língua mais usada no governo, nos negócios, na educação e na mídia — e por isso é tão presente no cotidiano, especialmente nas áreas urbanas e turísticas.
📜 A influência do colonialismo britânico
O inglês chegou à África do Sul com os britânicos, no início do século XIX, quando o Reino Unido assumiu o controle da região do Cabo, que antes era colonizada pelos holandeses.
A partir daí, a presença britânica influenciou profundamente a política, a educação e a administração do país. O inglês passou a ser ensinado nas escolas, usado nos documentos oficiais e adotado por boa parte da população urbana.
🗣️ Uma língua de conexão
Em um país com tanta diversidade linguística, o inglês acabou se tornando uma língua franca — ou seja, uma forma comum de comunicação entre pessoas que falam idiomas diferentes.
Mesmo que não seja a primeira língua da maioria dos sul-africanos, o inglês é essencial para a comunicação entre os diferentes grupos étnicos e culturais.
✨ E hoje?
Hoje, o inglês na África do Sul é moderno, com um sotaque bem característico e expressões locais. Em grandes cidades como Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban, você vai conseguir se virar muito bem apenas com o inglês — especialmente em hotéis, restaurantes, aeroportos e pontos turísticos.
📌 Curiosidade
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O africâner, outro idioma muito presente no país, é derivado do holandês e era a principal língua da minoria branca durante o regime do apartheid.
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O zulu é a língua materna mais falada entre os sul-africanos, mas o inglês ainda domina em ambientes formais e internacionais.